RECHEIO - Copia direito
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RECHEIO - Copia direito
#️⃣ Edição 27
⏱️ Tempo de leitura: 9 minutos
Se inspirar nas ideias dos outros faz parte de criar conteúdo. Mas é preciso ter cuidado…
Cada vez mais, a originalidade é um fator de ranqueamento nas redes sociais. Também é o que garante aos creators fechar campanhas com marcas.
Ter conteúdo original e autêntico é o mínimo para que qualquer perfil ou site seja levado a sério no mercado.
Porém, ao mesmo tempo, trends de TikTok, formatos de Instagram e top searches de Google deixam a gente muito tentados a se inspirar até demais no que os outros fazem… e acabar copiando mesmo. Spoiler: isso não vai dar certo. Mas vem comigo pra entender como navegar no meio disso
Copiar Inspirar
Normal ver uma página em primeiro no Google dominando a palavra-chave que você quer e, logo depois, mapear tudo o que está lá e produzir praticamente igual. Mas um bom ranqueamento significa que aquele conteúdo sacou o jeito de usar a fórmula. E qual e a tal fórmula? Entregar o que o público quer.
Então não copie, se inspire. Veja as dúvidas que foram bem respondidas e use como referência. Vá atrás das dúvidas que não foram respondidas. Traga algo a mais, mude a abordagem. Se a página fala sobre como criar uma newsletter você pode fazer uma sobre os erros mais comuns na hora de criar uma newsletter (e como não cometê-los).
Se meter Entrar na conversa
Algum assunto está nos trends? Não adianta só sair fazendo a sua versão do post. Em primeiro lugar, algumas conversas podem não fazer sentido para seu perfil participar. E em segundo lugar, você também pode entrar na conversa apenas comentando, dando likes ou compartilhando. Conteúdo não é apenas sobre criar, mas fazer parte. Ou seja, nem mesmo o comportamento dos outros você deve copiar. Autenticidade é isso aí.
Dar barrigada Surfar na onda
Reels tá em alta? É claro que você tem que fazer o seu. TikTok é a rede do momento? Coloque seu perfil no ar. Enfim, as ondas estão aí para serem surfadas, mas todas elas merecem planejamento estratégico. Não adianta ir atrás de fórmulas e tentar replicar o que outras pessoas estão fazendo. Na maioria dos casos, quem chegou primeiro foi privilegiado por diversos fatores que não vão estar mais disponíveis. Não é porque fez sucesso antes que vai ser fórmula para você agora.
Fazer melhor Fazer o seu
E finalizo com um aprendizado milenar que ouvi muito em redações jornalísticas: faz o seu. Afinal, muita gente vai ver o trabalho que você está construindo a muito custo e tomar uma atitude meio “eu consigo fazer melhor”. Na prática, é copiar 60% do que você faz e tentar criar 40% que sejam “melhores”.
Mas no conteúdo, não adianta fatiar ou desmembrar. É sobre consistência, lembra? Não existe evolução melhor para um projeto de conteúdo do que seguir fazendo e melhorando, com o olhar na audiência. A cópia, na melhor das hipóteses, fica conhecida como uma boa… cópia.
Pra saber mais: este ótimo artigo da VOX, “Como a internet faz as pessoas se plagiarem”
TÁ QUENTINHO
As principais novidades e tendências do mundo do conteúdo.
Carrossel de verdade no LinkedIn
Os dias de ficar improvisando com PDF para publicar carrossel de fotos no Linkedinho estão com os dias contados… A rede social finalmente está liberando a opção de carrossel nativo. O formato poderá ser montado com fotos, vídeos ou uma combinação de ambos. Certo, eles sempre chegam muito um pouco atrasados nas tendências, mas não deixa de ser uma confirmação de que o formato tem gerado bons resultados por lá.
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Facebook com um novo feed
A revelação veio direto do próprio Mark. Agora o FB vai ter 2 feeds: a Home será onde conteúdos sugeridos vão ser entregues, com foco em entretenimento. Para ver os posts dos seus amigos, parentes, páginas seguidas e colegas da época do colégio que você nem gostava tanto assim, o negócio vai ser clicar na aba Feeds. Essa área também será subdividida em “Favoritos”, "Amigos” e “Grupos”. Ou seja, a Meta deu um jeito de criar um TikTok dentro do Facebook, sem precisar matar o Facebook… por enquanto. O que certamente vai morrer? O alcance orgânico da sua marca.
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Múltiplas personalidades no Facebook
E já que estamos na rede, Matt Navarra veio com esse furo: o FB deve liberar uma opção para que os usuários tenham múltiplos perfis. Pode ser um efeito da cultura jovem de Finsta (os Fake Instas, perfis criados só para pessoas mais próximas) ou simplesmente uma tentativa de subir o engajamento na rede com as pessoas que já criavam vários perfis com e-mails diferentes. Mas tem cara de ser só teste.
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TikTok é a fonte de notícias que mais cresce
Pelo menos no Reino Unido. São 7% dos adultos que usam a rede para se informar atualmente ante 1% em 2020. Porém, o app ainda é apenas a sexta principal fonte de informação entre jovens de 16 a 24 anos no país, atrás do Instagram, do Facebook, da BBC TV, do Twitter e do site da BBC. Então muita calma ai com o pessoa decretando o fim dos tempos e a desinformação da juventude.
É CASE QUE VOCÊ QUER, @?
Então se inspire aqui nesse exemplão de conteúdo.
A loja de materiais de construção e itens para a casa Leroy Merlin tem um canal do YouTube com mais de 600 mil inscritos. O segredo? Não falar da Leroy Merlin. Apesar de seguir toda a identidade da marca e não esconder produtos, o Casa de Verdade foca em dicas para o lar. Desde how-to de instalação, passando por decoração, manutenção e até Feng Shui. Tudo com frequência e consistência há anos. Os conteúdos são feitos por parceiros e alguns passam de centenas de milhares de views. Pois é: engaje primeiro (e bastante!) que a venda vem depois.
BOCADITOS
Links rápidos para leituras demoradas.
• Startup Notch vende seguro para influencers com medo de serem hacheados.
• Tudo sobre direitos de imagens em social media.
• Qual o melhor mapa de calor para seu site? O SEJ fez o comparativo (mas não deu uma resposta…)
Obrigado pela leitura!
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Por Alberto Cataldi, head estrategista de conteúdo e jornalista. Me segue lá no Linkedinho que também compartilho coisas deste universo (e memes).
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